Serviço Social tem nova representação no Comitê de Assessoramento do CNPq

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As novas representantes da área do Serviço Social no Comitê de Assessoramento (CA) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) já assumiram a função. As professoras doutoras Regina Celia Tamaso Mioto, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e Solange Maria Teixeira, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), foram escolhidas por meio de um processo de indicação realizado pela representação da área no CNPq e pela ABEPSS. Votaram pesquisadoras/es CNPq do Serviço Social bolsistas produtividade, além da ABEPSS. Posteriormente, os nomes foram indicados pelo Conselho Deliberativo do CNPq.
 
A ABEPSS reafirma seu compromisso de apoiar as colegas que assumem a representação em um momento de intensos ataques à ciência, à universidade, à liberdade de cátedra e às instituições republicanas. O trabalho da ABEPSS, uma entidade acadêmico-científica de nossa área, é realizado tendo como perspectiva a defesa do patrimônio profissional, a valorização da área como produtora de conhecimento, e a aglutinação de esforços comuns para resistência e unidade política em ações estratégicas que viabilizem a efetivação do projeto ético-político profissional construído nos últimos 40 anos. Diante da conjuntura adversa, torna-se um desafio a construção de mediações para a produção de respostas profissionais e para a formação, considerando a realidade brasileira e mundial.
 
A professora Regina Celia Tamaso Mioto, da UFSC, agradeceu a confiança das/os colegas pesquisadoras/es e da ABEPSS que a indicaram. Ela ressaltou que pretende cumprir a missão que recebeu à altura das professoras que a antecederam-na representação. “Vamos ficar atentas e solidárias, entre todas/os nós, para defender a pesquisa que está sofrendo sérios riscos na conjuntura atual”.
 
É importante ressaltar e parabenizar as professoras doutoras Jussara Maria Rosa Mendes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Elaine Rossetti Behring, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que estiveram na representação entre 2017 e 2020 realizando um trabalho articulado com pesquisadoras/es. A atuação se deu com foco na defesa da área no contexto das Ciências Humanas e Sociais e na democratização do CNPq, tudo isso num cenário ultraneoliberal e de ajuste fiscal.
 
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